DEDICATÓRIA: Aos meus conterrâneos, aos meus não conterrâneos, a todas as cidades do Brasil, aos que sonham e lutam por um mundo melhor, aos que só têm pesadelos com as tragédias que são os seus governantes, dedico a poesia abaixo, escrita em Fortaleza, dia 12/03/2011:
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| Os Carniceiros Disputam e Locupletam-se! |
Os lobos famintos
Com almas de demônios
Espumantes, ferozes, psicopatas...
Brigam pelos restos da presa
Que eles mesmos assassinaram
E sem mais estratégias
Para um só ficar com a presa
Já ambos sentindo-se perdedores
Numa luta
Onde a maior derrota
Só coube à presa
Adotam por apressar a destruição
Da carniça decadente
Para que não sendo deles
Também não seja útil a ninguém...
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| O Lobo Besta Fera da Direção do Estado |
Já que ao longo da história
A presa só foi útil por gerações
À alcatéia, às suas pulgas, aos seus carrapatos...
Pobre gente! Pobre cidade!
... O que sobrou da presa?
O odor pestilento
Que enoja urubus
No ar, nas ondas, nos jornais, na internet...
Falta uma nova presa.... !!!
E os filhotes dos lobos
Já famintos e com afiados caninos
Rosnam para vocês e seus filhos...
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| A Hidra |
Unam-se para sobreviverem
Pois eles se unirão
Mesmo inimigos e filhos de inimigos
Mesmos descendentes de diferentes partidos
Num vai-e-vem de situação e oposição
Para os devorarem!
